02 julho 2010

Grupo de luxo LVMH compra portal brasileiro Sack's

Foto: reprodução

O grupo francês de bens de luxo LVMH comprou 70% do portal brasileiro de venda de cosméticos Sack's, que agora vislumbra uma expansão agressiva no Brasil com entrada em shoppings centers e eventual fabricação no país de marcas consagradas da Sephora, pertencente ao grupo francês.

Informações veiculadas pela imprensa estimam que o valor da operação tenha ficado em torno de 200 milhões de reais a 350 milhões de reais. Contudo, o presidente-executivo da Sack's e da Sephora no Brasil, Carlos André Montenegro, negou as cifras. Segundo ele, a empresa espera ter em 18 meses as primeiras lojas da Sephora no Brasil, que no mundo tem cerca de 500 pontos-de-venda.

"Já estamos negociando a parte dos imóveis com vários shopping centers do país. Queremos ter uma entrada agressiva de lojas físicas, ampliando o parcelamento do site para elas", afirmou Montenegro sem dar detalhes financeiros da operação.

Apesar disso, ele afirmou que os recursos da operação irão para os sócios da Sack's, que, além de Montenegro, incluem o empresário Marcelo Franco e a holding de investimentos Albatroz Participações. Os sócios mantêm os 30% restantes da empresa.

Com o acordo, o grupo LVMH, que no Brasil já tem representação de cosméticos, bebidas e roupas, passa a operar também a Sephora pela primeira vez na América Latina.

"Temos intenção de lentamente migrar o nome da Sack's para o Sephora e aumentar nosso portfólio de produtos do grupo LVMH que sem dúvida vamos trazer", afirmou o executivo. "Olhamos com muito bons olhos para a coleção de produtos da própria Sephora que a gente tem intenção de trazer para o país", acrescentou.

Segundo o executivo, a intenção é transformar a operação de brasileira de comércio eletrônico da Sack's em um dos três principais mercados da Sephora no mundo, atrás de Estados Unidos e França.

Montenegro afirmou que o mercado brasileiro de perfurmaria é um dos três maiores do mundo, com faturamento anual de 20 bilhões de reais, incluindo produtos de consumo de massa.

Fonte: (Veja e Reuters)

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